IMA-B

O que é IMA-B?

IMA é a sigla para Índice de Mercado da ANBIMA.

É uma família de índices que acompanham a variação de uma carteira de títulos de renda fixa formada por títulos públicos federais.

O subíndice será determinado pelo tipo de indexador dos títulos:

  • IRF-M (prefixados);
  • IMA-B (indexados pelo IPCA);
  • IMA-C (indexados pelo IGP-M); e
  • IMA-S (pós-fixados pela taxa Selic).

Ou seja, o IMA-B é um índice que tenta reproduzir o desempenho de uma carteira de títulos públicos atrelados ao IPCA considerando o seu valor de mercado.

Composição da Carteira

A composição da carteira do IMA-B segue o previsto na metodologia oficial, sendo revisada mensalmente (no dia 15 para o IMA-B).

São descartados da carteira apenas os títulos que:

  • Têm prazo para o vencimento inferior a um mês;
  • Não tiveram oferta pública;
  • Tiveram uma única colocação por meio de oferta pública; e
  • Com vencimentos colocados em mercado nos dois últimos dias úteis anteriores à data de rebalanceamento das carteiras teóricas.

A quantidade de cada título na carteira é balanceada de acordo com a quantidade de títulos no mercado (informação enviada à ANBIMA pelo Tesouro Nacional).

A composição final pode ser vista no site a ANBIMA.

Variações

Há duas subdivisões de carteira para o IMA-B:

  • IMA-B 5+: contêm os títulos com prazo para o vencimento igual ou superior a cinco anos; e
  • IMA-B 5: contêm os títulos com prazo para o vencimento inferior a cinco anos e os títulos passíveis de migração;

IMA-B e o Investidor

O IMA-B é utilizado como um benchmark para investimentos que envolvem títulos atrelados à inflação, a renda fixa de forma geral ou, até mesmo, para Fundos de Investimento Imobiliário (FII).

O índice também é utilizado como referência para formação da carteira de fundos de índice.

O que o índice faz, na prática, é refletir a variação média dos preços dos títulos de renda fixa atrelados ao IPCA.

O preço de um título de renda fixa varia de forma inversa à variação à taxa de juros que o remunera.

Títulos indexados ao IPCA, tais como as NTN-B são especialmente sensíveis a essas variações, o que torna o índice bastante volátil.

Portanto, quando há um aumento na taxa de juros (taxa SELIC) o movimento esperado é de queda no índice e vice-versa.